quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Versão nordestina do Auto de Gil Vicente empolga a platéia, marcando presença na II Semana de Letras da FSLF

O Auto da Barca do Inferno, um clássico do quinhentismo, obra concebida em português arcaico por Gil Vicente, reconhecido como o primeiro dramaturgo da língua portuguesa, teve uma inusitada versão no dialeto "nordestinês", na II Semana de Letras da FSLF. Matéria de estudo da disciplina Literatura Portuguesa I, a peça, que compõe a "trilogia das barcas", foi brilhantemente adaptada pela acadêmica Suzy Dayse Vasconcelos que dirigiu e, junto com seus colegas do 3º período, produziu um espetáculo digno de nota. Há que se destacar o cenário em estilo barroco, assinado pela também acadêmica Ana Moura; a trilha sonora idealizada por Suzy, que juntou sucessos esquecidos de Paulo Diniz com clássicos da MPB de Chico Buarque, Milton Nascimento, Caetano Veloso e Raul Seixas; o rico figurino, com destaque para a caracterização do diabo (que virou uma extravagante diaba na versão nordestina) e de Gil Vicente, que aparece na peça como narrador; e a performane visceral de Suzy Dayse, interpretando "Cálice". Isso sem falar no elenco de atores e figurantes (confira a ficha técnica no 1º post dedicado à peça), formado por acadêmicos que se revelaram verdadeiros valores artísticos. O resultado, como não podia deixar de ser, foi o deleite e a receptividade geral dos presentes, que se emocionaram com o belo resultado, decorrente de um árduo trabalho, feito com o amor característico dos amadores e a responsabilidade esperada dos profissionais. Parabéns. Sem dúvida, nota 10!

2 comentários:

  1. Vcs foram absolutamente d+!!!!!!!jah li essa obra na escola mas a a adaptação de vcs deixou bem claro a mensagem de Gil Vicente.nota 100000000!!!!!!!!!!Ahhhhh...mami(Suzy) + 1 vez deu um showw...uahsushaushus...te amoOooo....bjoks =D

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  2. Para mim foi maravilhoso eu nunca me senti tão à vontade em um teatro, toda a arrumação e a iluminação foram muito legais, todos estão de parabéns, pois sem a união não haveria este espetáculo tão maravilhoso!

    Joseane Santos Inácio

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